Obrigado pela subscrição!
Camiões de açúcares, não obrigada!
Branco, branco como a neve, assim enche o pacote de 1 kg, que compõe a extensa prateleira do enorme hipermercado.
Refinado para deslumbrar numa bonita cor branca, vai assim perdendo as poucas propriedades, que conservava de um “alimento” já por si pouco natural.
É vê-lo a ser incorporado em baldes de manteiga que pincelam e integram os banais doces e bolos que consumimos sem pudor, em conversas frequentes à mesa de um café.
O mundo actual está carregado de doçura dissimulada e excessiva, que mais não causa, senão um amargo de boca, de tanta porcaria que metemos para dentro do nosso templo a que chamamos de corpo.
Mas nem sempre foi assim.
Longe estão os tempos em que o homem suspirava pela poucas oportunidades de caçar qualquer coisinha para matar a fome lá em casa, ups na caverna.
Na pré-história não havia nada disso!
Nem açucares refinados, nem cultivos de cereais, talvez umas poucas frutas silvestres e mel que adoçavam os raros dias em que se podia dar a esse luxo.
Era mais fácil obter gorduras e proteínas na alimentação que hidratos de carbono, pois os animais herbívoros de que nos alimentávamos possuíam a capacidade de quebrar a celulose das muitas ervas, e acumular esse energia na forma de gordura e a formar os fortes músculos de proteína para poderem fugir aos caçadores naturais, onde se incluía o abismável ser humano.
Ou seja, passado milhares de anos, o nosso corpo ainda não evoluiu ao ponto de processar tão rápidas mudanças alimentares.
Não é preciso ir muito longe, quando o nosso corpo que foi criado para suportar longas horas de jejum em períodos frequentes de fome, como nos tempos de guerra e de escassez de recursos, no momento em que é confrontado com um excesso pouco natural de hidratos de carbono, acaba por manifestar doenças até então pouco frequentes como a diabetes.
Não é normal!
Não é fisiológico abusarmos dos hidratos de carbono, como fazemos actualmente.
Não deveria ocorrer tantos picos e quebras de glicemia após comermos doces que nunca deveriam ter sido inventados.
O nosso organismo foi concebido para lidar com uns poucos momentos de abundância, seguido de longos períodos de maior controlo alimentar.
Actualmente o corpo nem entra em cetose para ir buscar a energia às gorduras, tal é a quantidade excessiva de alimentos que consumimos.
E isso tem um preço a pagar, que envolve a nossa Saúde!
Os jejuns que em tempos eram e ainda são criticados por muitos profissionais da nutrição, vão novamente entrando em moda, à medida que se vai descobrindo os seus benefícios, seja no volume da barriga e ancas, como no sistema imunitário, e até mesmo na prevenção do envelhecimento.
Não quero ser arrogante, porque como pecador que sou, também me deixo cair na tentação de abusar desses alimentos “proibidos”, mas uma coisa é inegável, os excesso de hidratos de carbono é prejudicial.
E o limite do considerado normal poderá estar muito acima daquilo que deveria ser.
Na próxima vez que pensar em perder peso, reflita nisto!
Boas Dietas!
Nenhuma publicação desta página constitui prática médica e como tal não substitui o conselho e acompanhamento médico.
Últimos Comentários