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Tipos de colagénio
Nos dias frenéticos de hoje, por vezes é difícil tomar a decisão certa.
É informação atrás de informação, e o cérebro vê-se com dificuldade em assimilar tudo.
No outro dia, ouvi as minhas a amigas a falarem de colagénio.
Era colagénio hidrolisado prá aqui, colagénio tipo 2 pra lá…
Sinceramente já não faço ideia do que falaram!
Só sei, que se quiser comprar o melhor colagénio para manter a minha pele novinha como a Lili, fico sem saber o que devo pedir…
Se houvesse uma maneira rápida e prática de fazer a melhor escolha…
Já estou farta de ser enganada por aquela gente reles e sem escrúpulos…
Calma minha senhora!
Irá compreender já de seguida, as diferenças entre esses tipos de colagénio.
Se é para gastar dinheiro, ao menos que valha a pena!
Vamos a isto...
Para quem não sabe...
O Colagénio é sintetizado no interior das nossas células, sendo de seguida exportado para fora destas, para ser “montado” numa estrutura robusta, que dá suporte aos diferentes tipos de tecidos presentes nos nossos órgãos, cartilagens, pele, etc.
Por isso, não é de estranhar a sua grande importância para a nossa saúde e beleza.
A formação do colagénio é realizada através da combinação de diferentes aminoácidos obtidos na alimentação, com a presença obrigatória da importantíssima vitamina C.
O modo como os aminoácido são combinados, difere consoante a natureza do tecido, e é por isso que existem diferentes tipos de colagénio, são mais de 10!
Mas não se assuste...
Aqui nesta publicação, iremos nos focar apenas naqueles que são mais importantes para as nossas temáticas favoritas.
Comecemos pelo Colagénio Tipo I, o mais conhecido, abundante nos ossos, tendões e pele.
É produzido no organismo através da combinação dos aminoácidos, como já falamos.
Esses aminoácidos podem ser obtidos na digestão de proteínas, ou do colagénio de uma fonte externa (alimentos ou suplementos), uma vez que este apresenta já, os mesmos aminoácidos que compõem o colagénio do nosso corpo.
Ou seja, o colagénio consumido não vai directamente integrar as nossas estruturas, tem de ser primeiro processado internamente.
Por isso, é que é tão importante que este se encontre numa forma mais absorvível – colagénio tipo I hidrolisado.
Os aminoácidos presentes neste tipo de colagénio, são também importantes para a formação da Queratina, uma proteína determinante na estrutura do cabelo, pele e unhas.
Mais recentemente, tem sido bastante falado no Colagénio tipo II ou colagénio não desnaturado.
Presente nas cartilagens que compõem as articulações, possui assim um papel bastante importante na prevenção e tratamento de afecções da coluna vertebral, joelho, ombro e outras articulações.
Ao contrário do colagénio tipo I, que fornece os aminoácidos necessários à recuperação dos danos articulares, o colagénio tipo II actua por um mecanismo diferente.
Pensa-se que este devido à sua estrutura química semelhante à presente naturalmente no corpo, funciona como uma protecção natural das articulações, face a um sistema imunitário demasiado reactivo, envolvido na inflamação, especialmente em situações de doenças autoimunes como a artrite reumatoide.
Por esse motivo, é que doses bastante baixas de colagénio tipo II (por exemplo 40mg por dia) são suficientes para exercer o seu efeito protector, ao contrário do colágenio tipo I, em que menos de 8000 mg por dia poderão ser insuficientes.
Para não complicar, muito resumidamente:
- Se está a pensar comprar um colagénio por motivos de beleza/estética – cabelo, pele e unhas. Considere o colagénio tipo I (mais comum), especialmente o hidrolisado.
Se for marinho, tanto melhor, uma vez que certos estudos têm vindo a indicar uma qualidade de efeito superior.
- Quando se trata da saúde das articulações, pode considerar os 2 tipos de colagénio, sendo que o factor decisivo é a dose suficiente do mesmo e dos componentes “extras” que geralmente acompanham a formulação.
Se tiver dúvidas, já sabe a quem perguntar!
Nenhuma publicação desta página constitui prática médica e como tal não substitui o conselho e acompanhamento médico.
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