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Como emagrecer sem estimulantes
Quem é consumidora regular de produtos de emagrecimento, sabe bastante bem, que a industria tem um gosto particular, em utilizar ervas estimulantes nos seus produtos.
Basta constatar que é muito frequente, encontrar nos rótulos dos produtos a palavra “Cafeína”.
Inúmeras misturas de ervas incluem chá, seja verde, vermelho e até preto.
Alguns preparados são menos convencionais e utilizam erva mate ou guaraná na composição, no entanto, são tudo ervas que contém cafeína.
Alguns suplementos vão mais além, utilizando a Sinefrina, uma substância natural da família das anfetaminas com um efeito mais potente.
Diferentes ervas e substâncias naturais, mas que tem algo em comum, incentivar a queima de gorduras através de um efeito estimulante, tanto a nível físico, como mental.
Isto é tudo bastante útil, porque além de funcionar no emagrecimento, pode ajudar a fornecer aquela “energia” extra, nem que seja por breves momentos.
O problema é que infelizmente, nem toda a gente tolera estes estimulantes.
Pessoas que sofram de uma tensão arterial MUITO elevada, arritmias e outras afecções cardíacas graves, ou que simplesmente possuem um sistema nervoso incompatível com a cafeína e outros estimulantes, devem evitar estas opções.
Se é dessas pessoas tão especiais, fique sabendo que existe alternativas, e que irá ficar a conhece-las neste artigo, escrito especialmente a pensar em si!
Para começar, é importante relembrar que para emagrecer o consumo das calorias deve ser superior à sua ingestão.
Os estimulantes ajudam nessa equação reduzindo a fome, mas essencialmente aumentando o gasto calórico, por aumento do metabolismo.
Umas das formas que podemos substituir esse tipo de mecanismo, é utilizando ervas que aumentem o metabolismo mas sem interferir em termos de efeito estimulante cerebral.
Por exemplo, o gengibre, a pimenta-negra e até a malagueta são termogénicos que aumentam o metabolismo sem grandes interferências no sistema nervoso, irá é no entanto, sentir mais calor…
Outros queimadores não estimulantes a considerar: Carnitina e o óleo MCT.
Depois temos os saciantes, que actuam basicamente pela redução da fome ao incharem com a água no sistema digestivo.
São ricos em fibras solúveis, sendo que as ervas que apresentam esse tipo de fibras como a linhaça, hibisco, psyllium, etc, além de reduzirem a quantidade de alimentos ingeridos e suas calorias, ajudam o intestino a funcionar melhor.
É de destacar o Konjac, pelo seu elevado potencial de inchamento por absorção de água.
Uma pequena quantidade, como uma colher de café do seu pó, é mais do que suficiente para ajudar a diminuir a quantidade de alimentos ingeridos, presente numa refeição especialmente abundante.
Uma outra maneira de reduzir o apetite especialmente por doces, são a utilização de suplementos de crómio e ervas que controlem os picos de açúcar, e que reduzam a sensibilidade ao sabor doce ao nível das pupilas gustativas como a Gymnema.
Outro tipo de ervas que podem ser utilizadas são os calmantes como a Passiflora.
Sei que parece um pouco contraditório, pois se não estamos a utilizar os estimulantes, porque raio ainda vamos usar os relaxantes?
Porque além de ajudar no nervosismo que poderá já estar a incomodar, vai reduzir aquela fome nervosa e por compulsão, ajudando ainda a ter maior controlo nas garfadas na hora da refeição e isso permite que ingira menos calorias.
Nenhuma publicação desta página constitui prática médica e como tal não substitui o conselho e acompanhamento médico.
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