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Para que Serve o Chá de Trevo Vermelho - Descobre os Benefícios
O que é o Trevo Vermelho?
O trevo vermelho (Trifolium pratense) é uma planta medicinal nativa da Europa e da Ásia, mas que agora é cultivada em todo o mundo. O seu nome provem das suas flores rosadas ou avermelhadas, que se parecem com pequenos trevos.
É uma planta versátil e pode ser usado para várias finalidades, incluindo como alimento para animais, como adubo verde para melhorar a qualidade do solo e como erva medicinal.
Por ser uma erva com funções hormonais estrogénicas fracas semelhante à soja, as flores do trevo vermelho são usadas para fazer chás, extratos e tinturas que podem ser usados para tratar uma grande variedade de doenças.
Flor do Trevo Vermelho - A parte mais nobre da Planta Medicinal
Apesar da presença dos princípios activos por toda a planta, a flor de trevo vermelho é a parte da erva com maior interesse na terapêutica devido à sua excelente composição química.
Além das importantes isoflavonas, as flores são extremamente concentradas em antocianinas, os pigmentos responsáveis pela sua bela cor avermelhada, que atribui às flores um forte poder antioxidante.
Podemos encontrar também nas suas flores, cumarinas, imensos sais minerais e outros flavonoides, que são também excelentes compostos naturais com uma grande diversidade de efeitos.
Benefícios do Chá de Trevo Vermelho
Regulação hormonal
As flores do trevo vermelho são riquíssimas em isoflavonas, que possuem propriedades semelhantes aos estrogênios naturais do corpo humano, e que podem ajudar a regular os níveis hormonais nas mulheres em diversas situações:
Alívio de sintomas fortes na menopausa
As isoflavonas presentes no trevo vermelho podem ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, especialmente os afrontamentos e suores noturnos.
Os afrontamentos referem-se às ondas ou sensação súbita de calor que surge no rosto e pescoço, mas que por vezes, afecta todo o corpo.
Melhoria da saúde óssea
A presença das isoflavonas no trevo vermelho, podem ajudar a melhorar a densidade óssea e prevenir a perda de massa óssea, associadas à osteoporose, que se torna mais frequente durante a menopausa.
Saúde Cardiovascular
Alguns estudos sugerem um efeito protector no coração em mulheres depois da menopausa. Tendo sido documentado uma diminuição significativa no LDL (Colesterol Mau) com aumento no HDL (Colesterol Bom).
Ansiedade e Depressão
Alguns estudos referem ainda a possibilidade de o trevo vermelho ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade e depressão, especialmente quando estes estados mentais estão associados à menopausa.
Outras alterações hormonais
Diz-se que as flores do trevo vermelho podem também ajudar a reduzir a mastalgia (dor nas mamas) e a síndrome pré-menstrual que podem estar associadas a flutuações hormonais.
Acção Anti-cancerigena
Alguns estudos animais apontam para que as isoflavonas presentes nas flores do trevo vermelho possam ter um efeito anti-cancro.A presença de isoflavonas (fitoestrogénios) como a genisteína e a daidzeína podem ter um efeito protector contra certos tipos de cancro.
Apesar de no início se ter pensado que as isoflavonas agravam cancros estrogeno dependentes, estudos mais recentes sugerem um efeito contrário, isto porque os fitoestrgénios comportam-se de uma maneira diferente dos estrogénios tradicionais, podendo inibir a sua acção.
Além disso, os fitoestrogénios possuem acção antioxidante, inibidora da angiogênese e moduladora do sistema imunitário o que ajuda a combater os cancro por outros mecanismos.
O trevo vermelho é ainda utilizado numa das formulas herbais anti-cancro mais conhecidas – fórmula de Hoxsey.
Saúde Respiratória
O Chá das Flores de Trevo Vermelho é tradicionalmente utilizado para tratar afeccções respiratórias.
Diz-se que apresenta efeitos expectorantes, ajudando a fluidificar e eliminar as mucosidades do brônquios e a lubrificar as mucosas irritadas do sistema respiratório.
O seu uso foi bastante comum em herbalistas e terapeutas alternativos que recomendavam o trevo vermelho para combater gripes e constipações e patologias respiratórias baixas como: asma, bronquite, e tosse convulsa.
Um estudo mostrou que a administração de um extrato de trevo vermelho por via oral reduziu significativamente a gravidade da tosse em indivíduos com tosse crônica.
Noutro estudo, a suplementação com extrato de trevo vermelho melhorou significativamente a função pulmonar em indivíduos com asma.
Bem-Estar da Pele
O Trevo Vermelho tem sido utilizado há séculos para tratar condições de pele, como eczema e psoríase, devido à sua capacidade de melhorar a circulação e eliminar resíduos tóxico sob a superfície da pele.
Ao possuir efeitos semelhantes ao estrogénio, pode também ajudar a manter a pele jovem e vibrante.
Além disso, o extrato de trevo vermelho tem mostrado promover a saúde da pele e do cabelo em alguns estudos, incluindo melhorias na textura e aparência da pele e um aumento no ciclo de crescimento do cabelo.
Efeitos Antioxidantes
Em comparação com a clássica soja, o trevo vermelho apresenta além das benéficas isoflavonas, uma maior diveresidade e quantidade de antioxidantes naturais.
A elevada concentração de polifenóis fazem do chá das flores de trevo vermelho, um grande aliado na protecção dos danos oxidativos no ADN celular.
Outros Benefícios do Trevo Vermelho
Propriedades anti-inflamatórias
O trevo vermelho contém compostos com propriedades anti-inflamatórias, o que pode ajudar a reduzir a inflamação no corpo e aliviar a dor e o inchaço.
Suporte linfático
O trevo vermelho é considerado como um remédio natural alterativo, ou seja, diz-se que ajuda a abrir os canais de eliminação do corpo, melhorando e os processos naturais de desintoxicação.
Por isso atribuem-se ao mesmo um efeito purificador do sangue e mobilizador de um sistema linfático estagnado.
Melhoria do sistema Imunitário
Diz-se que o trevo vermelho ao possuir inúmeros antioxidantes naturais e a promover uma desintoxicação ajuda a tonificar e reforçar o funcionamento do sistema imunológico.
Nenhuma publicação desta página constitui prática médica e como tal não substitui o conselho e acompanhamento médico.
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